segunda-feira, 24 de outubro de 2011

História do Polo Aquático

O pólo aquático surgiu como imitação do rúgbi em rios e lagos britânicos em meados do século 19. As bolas de borracha, vindas da Índia, onde eram chamadas pulu, deram, com a pronúncia inglesa, nome ao esporte. Com o crescimento do número das piscinas na Europa, a Associação de Natação de Londres elaborou, em 1870, as primeiras regras para a disputa em ambiente coberto. Os escoceses aperfeiçoaram-se na tática ­ os jogadores passaram a ser velozes nadadores, hábeis nos passes e no drible e bons de pontaria. A partir de 1889, o estilo escocês tomou a Europa a partir da Hungria.
Popular, o pólo tornou-se o primeiro jogo coletivo olímpico, em Paris-1900. Grã-Bretanha e Bélgica, representadas por seus melhores clubes (Osborne de Manchester e Clube de Bruxelas), fizeram a final. Os criadores do esporte levaram a melhor, num torneio em que a dona da casa inscreveu cinco times. Por influência do futebol ao longo do século 20, o pólo aquático ficou mais dinâmico e menos violento. Até Antuérpia-20, só os britânicos levaram o ouro ­ exceção a Saint Louis-1904, quando só participaram times dos EUA ­, mas a Hungria surgiu, em 1925, com um time talentoso e bem-preparado, que avançava em jogadas sem deixar a bola tocar a água. Em Los Angeles-32 ganhou ouro, o primeiro da "Dinastia Húngara", que se estendeu até Montreal-76, quando o país se consagrou hexacampeão. No seu centenário olímpico, o pólo cria duas expectativas: a própria Hungria, que ameaça retomar o domínio, e a estréia das mulheres.
O primeiro torneio no Brasil ocorreu no Rio, em 1902. O campeonato nacional é de 1929. O País participou de seis Jogos Olímpicos, mas chamou a atenção apenas em Los Angeles-32, quando foi desclassificado por agressão a um árbitro húngaro.

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