segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A disputa pela mendalha de bronze no polo aquático masulino

A disputa do bronze foi complicada. O jogo contra os cubanos foi equilibrado até o terceiro quarto, mesmo o Brasil sobrando na parte técnica. Jogando com garra, o adversário “vendeu caro” a derrota. O Brasil fazia um gol, Cuba empatava. Quando abrimos dois gols de vantagem, parecia que enfim ficaria tranquilo, mas os cubanos conseguiram dois gols no minuto final. O primeiro de pênalti e o segundo aos dois segundos pro fim: 4 a 4.
O segundo quarto foi brasileiro. Gabriel num golaço a inglesa e Marcelo num chute cruzado fizeram os gols do período, que só saíram depois de três minutos disputados. No terceiro quarto, Cuba marcou logo aos 19 segundos, encostando novamente no placar. O Brasil respondeu de pronto com Marcelo aos 7’18”. Mas para surpresa de muita gente, os cubanos chegaram ao empate novamente, com um gol de pênalti e outro de sorte, num chute que bateu no travessão, nas costas do goleiro Marcelinho e entrou. Antes do fim, Rudá marcou para o Brasil e nos deixou novamente em vantagem: 8 a 7.
O quarto final foi um massacre brasileiro. Já levando vantagem na técnica, o melhor preparo físico falou mais alto. Foram seis gols, alguns em contra-ataque velozes e um show nos arremessos de fora. Brasil, bronze merecido, 14 a 7. Gabriel, autor de três gols, incluindo o primeiro da partida, analisou o jogo.
- Viemos pra cá com uma equipe renovada, ficamos triste pela derrota na semifinal num jogo que estava em nossas mãos, mas conversamos e queríamos muito levar esta medalha pro Brasil. Cuba sempre é difícil, tem uma equipe que não desiste nunca, sabíamos que seria duro, mesmo eles não tendo muito intercâmbio – disse Gabriel, que conquista sua terceira medalha pan-americana, após as pratas em 2003 e 2007. Do time de 2007, apenas ele, e o goleiro Luis Maurício permanecem na equipe.

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