segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Após bronze no polo aquático, nadadora tenta nova medalha no triatlo no Pan-2011

Flávia Fernandes foi medalhista de bronze no polo aquático no Pan-Americano de 2003. Goiana, se dedicou à modalidade por 15 anos. Vivia de seus gols. Há dois anos, porém, trocou o ganha pão pelo hobby: virou triatleta e, em Guadalajara, tentara uma medalha na segunda modalidade diferente.

"Foi uma mudança natural. Joguei pólo por 15 anos, mas sempre gostei de gostei de correr e nunca tive carro. Ia para todo lugar de bicicleta. Já era amiga do pessoal do triatlo, eles me convidaram para fazer uma provinha, comecei a ir bem e o hobby virou paixão”, conta a hoje triatleta.

Sua despedida da antiga modalidade foi no Mundial de Roma, em 2009, em que a seleção brasileira terminou em 13º lugar. Antes disso, ela disputou cinco Mundiais, três pré-olímpicos e dois Pan-Americanos. Em 2006, ainda recebeu o prêmio Brasil Olímpico da modalidade.

“Nessa época [do Mundial de 2009], eu já treinava com o pessoal do triatlo. Quando chegou a hora de decidir se iria mudar [de esporte], recebi apoio dos dois lados, do pólo e do triatlo. Mas é claro que deu medo. O pólo fez parte da maior parte da minha vida, era minha profissão, o meu sustento”, lembra. Poucos meses depois, ela venceu a última etapa do Troféu Brasil, o mais tradicional circuito de triatlo do país. Foi a senha para a mudança definitiva.

Não fosse pela medalha pan-americana (e o sucesso no pólo aquatico), a história de Flávia seria comum no triatlo, junção de natação, corrida e ciclismo. A equipe que vai ao Pan de 2011, por exemplo, é formada por cinco ex-nadadores. O único que não era atleta antes de entrar no triatlo era Diogo Sclebin.

“Entrei no triatlo em 2000. Eu já tinha feito escolinha de natação no Fluminense e feito viagens de bicicleta. Como meu irmão fazia corridas de rua, resolvi unir os dois e logo entrei em uma equipe”, conta o carioca de 29 anos.

Os outros membros são todos ex-nadadores. “Eu fui nadadora por 13 anos antes do triatlo”, conta Carla Moreno, a mais experiente do grupo. “O momento mais difícil da minha carreira foi a troca da natação pelo triatlo. Convenci meu patrocinador a continuar apoiando, mas tinha toda aquela pressão de mostrar resultados para provar que a mudança tinha sido positiva”, lembra Pâmella Oliveira, que completa a equipe feminina.

* Reportagem de Júlio Delmanto

Fonte:UOL

Brasil goleia a Venezuela e confirma vaga na semi do pólo aquático feminino

As meninas do Brasil não tiveram grandes dificuldades para encerrar a primeira fase com goleada de 10 a 3 sobre a Venezuela nesta terça-feira. Com o resultado, as brasileiras confirmaram a sua vaga na semifinal do Pan e pegam agora os Estados Unidos.

Cristina Beer e Catherine de Oliveira foram as artilheiras brasileiras no jogo, com 2 gols cada. Cecília Canetti, Fernanda Lissoni, Gabriela Gozani, Gabriela Dias, Marina Zablith e Izabella Chiappini completaram a goleada brasileira. Patsy Alas, duas vezes, e Stephany Rivero marcaram os gols do lado venezuelano.
A vitória desta terça foi a segunda em três partidas do Brasil na competição. As brasileiras caíram apenas para o Canadá, que é um dos favoritos ao ouro. As canadenses venceram o México por 18 a 9 também nesta terça e confirmaram o primeiro lugar do grupo.

Na outra chave, os Estados Unidos não tomaram conhecimento de Cuba e encerraram a primeira fase com goleada por 19 a 3, garantindo a liderança do grupo. As norte-americanas enfrentam agora o Brasil na semifinal desta quarta. Já as cubanas pegam o Canadá.

Já a Venezuela encerra a sua participação como o grande saco de pancadas no Pan. Ao todo, a seleção venezuelana tomou 50 gols e fez apenas 12.

Sesi-SP inaugura primeira piscina oficial de polo aquático da América Latina

O Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) inaugura nesta sexta-feira (28) às 15 horas, no balneário do Sesi Vila Leopoldina, a primeira piscina oficial de Polo Aquático da América Latina. O evento marca também o início do Torneio SESI-SP de Polo Aquático 2011 - categoria Sub 21.

A comissão técnica, os atletas do time de Polo Aquático do Sesi-SP e o presidente da entidade estarão presentes e atenderão à imprensa. A piscina foi projetada com o tamanho oficial de 33 por 25 metros e 2,2m de profundidade, sendo ainda aquecida e iluminada, contando com aproximadamente 2 milhões de litros de água, e atendendo todas as solicitações da Federação Internacional de Natação (Fina).

Em toda a América Latina, os treinos e jogos oficiais da modalidade, inclusive nos Pan-americanos, eram praticados em piscinas olímpicas ou semiolímpicas de natação, com tamanho delimitado por raias. A piscina será um centro de referência para receber atletas de todo o Brasil em treinos e competições estaduais, regionais, nacionais e internacionais.

O jogo de estreia da piscina acontecerá às 17 horas e será válida pelo Torneio Sesi-SP de Polo Aquático 2011 - Sub 21. O duelo colocará frente a frente as equipes do Sesi-SP, atual campeã brasileira na categoria, e do Pinheiros. A competição ainda reúne as equipes cariocas do Fluminense e Botafogo.

Polo aquático femino sem chances de medalha de ouro no Pan 2011

A disputa pelo terceiro lugar no Pan de Guadalajara será no sábado, dia 28, às 18h30. Sem chances de ganhar o ouro, as brasileiras já ficaram fora da briga pela vaga olímpica - somente os campeões se classificam - e agora precisarão disputar o Pré-Olímpico mundial no ano que vem para tentarem garantir a vaga.

Já os Estados Unidos confirmam o favoritismo e chegam fortes para tentar a conquista de mais uma medalha de ouro no pólo aquático, repetindo o resultado de 2007, quando venceram as canadenses na decisão.

Pólo feminino perde para favorito Estados Unidos e vai disputar o bronze

As meninas brasileiras do Pólo Aquático acabaram encontrando as norte-americanas na semifinal e não conseguiram passar pelas favoritas ao ouro em Guadalajara, nesta quarta-feira. Com um placar bem elástico (13 a 1), os Estados Unidos não tiveram muitas dificuldades para baterem o Brasil e agora vão à decisão do Pan podendo garantir desde já uma vaga na Olimpíada de 2011.

Enquanto isso, as brasileiras vão esperar o confronto que acontece ainda hoje entre Canadá e Cuba para conhecerem suas adversárias na disputa pela medalha de bronze no Pan-Americano. Na última edição da competição, no Rio de Janeiro, o Brasil perdeu o terceiro lugar justamente para Cuba e ficou fora do pódio pela primeira vez na história da modalidade no Pan. - em 1999 e 2003, as meninas garantiram o bronze.

A disputa pela mendalha de bronze no polo aquático masulino

A disputa do bronze foi complicada. O jogo contra os cubanos foi equilibrado até o terceiro quarto, mesmo o Brasil sobrando na parte técnica. Jogando com garra, o adversário “vendeu caro” a derrota. O Brasil fazia um gol, Cuba empatava. Quando abrimos dois gols de vantagem, parecia que enfim ficaria tranquilo, mas os cubanos conseguiram dois gols no minuto final. O primeiro de pênalti e o segundo aos dois segundos pro fim: 4 a 4.
O segundo quarto foi brasileiro. Gabriel num golaço a inglesa e Marcelo num chute cruzado fizeram os gols do período, que só saíram depois de três minutos disputados. No terceiro quarto, Cuba marcou logo aos 19 segundos, encostando novamente no placar. O Brasil respondeu de pronto com Marcelo aos 7’18”. Mas para surpresa de muita gente, os cubanos chegaram ao empate novamente, com um gol de pênalti e outro de sorte, num chute que bateu no travessão, nas costas do goleiro Marcelinho e entrou. Antes do fim, Rudá marcou para o Brasil e nos deixou novamente em vantagem: 8 a 7.
O quarto final foi um massacre brasileiro. Já levando vantagem na técnica, o melhor preparo físico falou mais alto. Foram seis gols, alguns em contra-ataque velozes e um show nos arremessos de fora. Brasil, bronze merecido, 14 a 7. Gabriel, autor de três gols, incluindo o primeiro da partida, analisou o jogo.
- Viemos pra cá com uma equipe renovada, ficamos triste pela derrota na semifinal num jogo que estava em nossas mãos, mas conversamos e queríamos muito levar esta medalha pro Brasil. Cuba sempre é difícil, tem uma equipe que não desiste nunca, sabíamos que seria duro, mesmo eles não tendo muito intercâmbio – disse Gabriel, que conquista sua terceira medalha pan-americana, após as pratas em 2003 e 2007. Do time de 2007, apenas ele, e o goleiro Luis Maurício permanecem na equipe.

Polo aquático masculino supera Cuba e conquista a medalha de bronze


O polo aquático masculino do Brasil repetiu o desempenho das mulheres e conquistou a medalha de bronze dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara ao derrotar Cuba por 14 a 7 (BRA 4 x 4 CUB / 2 x 0  / 2 x 3 / 6 x 0). Os gols brasileiros foram de Gabriel Reis (3), Marcelo Franco (2), Henrique Moniz (2), Jonas Crivella (2), Rudá Franco (2), Gustavo “Grummy” Guimarães, Emílio Vieira e João Felipe Coelho. Cuba acertou duas em sete homens a mais, enquanto o Brasil teve aproveitamento de 50% (6 em 12). Os EUA são os campeões pan-americanos de 2011 após a vitória de 7 a 3 sobre o Canadá. Com isso, os americanos garantem a vaga olímpica das Américas, a exemplo do que fizera na véspera, no feminino. É a 16ª medalha pan-americana do polo masculino dos EUA, a 11ª de ouro, com quatro pratas e um bronze. Já o Canadá chegou à sua primeira final, e conta ainda com cinco bronzes.
Esta é a 11ª medalha do polo aquático masculino brasileiro na história dos Pans, a quinta de bronze. Até hoje foram uma de ouro, cinco de prata e cinco de bronze. A única dourada foi na edição de 1963, em São Paulo. Neste time vitorioso jogava João Gonçalves, já falecido, avô de Gustavo “Grummy” Guimarães, touca nº 6 do Brasil.
Nos outros jogos do dia derradeiro do polo em Guadalajara, a Colômbia venceu a Venezuela por 11 a 9 na disputa do 7º lugar, com arbitragem do brasileiro André Dester, e na partida pela 5ª colocação, a Argentina derrotou o anfitrião México por 12 a 10.

Polo aquático masculino vence a Venezuela e passa às semifinais do Pan 2011

A exemplo da equipe feminina, pela manhã, o time masculino do Brasil venceu a mesma Venezuela no polo aquático, nesta 3ª feira, 25/10, por 19 a 10 (BRA 2 x 1 VEN / 5 x 4 / 6 x 5 / 6 x 0), pelos XVI  Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, e também se classificou para a semifinal da competição.
Os gols brasileiros foram de Emílio Vieira (4), Rudá Franco (3), Felipe Santos (3), Henrique Moniz (2), Marcelo Franco (2), João Felipe Coelho (2), Jonas Crivella, Gustavo Grummy e Gabriel Reis. Marcelo Chagas foi o goleiro nos dois primeiros quartos, entrando a seguir e estreando no Pan 2001, Luis Maurício Santos. A arbitragem foi de Dragan Stampalija e Ricardo Callejas.

Brasil foi bronze do polo aquático masculino no Pan 2011


A seleção brasileira masculina de polo aquático repetiu o feito da feminina, que já havia garantido o 3º lugar, e conquistou mais uma medalha de bronze da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de 2011. Diante de Cuba, no Centro Aquático de Guadalajara, o Brasil venceu por 14 a 7 e impediu a reação dos cubanos, que no terceiro tempo quase viraram o placar.
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No primeiro tempo de jogo, ambas as equipes não se preocuparam com a marcação e ficaram no empate em 4 x 4. No segundo tempo, o Brasil impôs seu ritmo de jogo e conseguiu abrir dois pontos de vantagem. Porém, no terceiro período, a seleção cubana esboçou uma reação e, por porco, não reverteu o resultado. Pressionado, os brasileiros levaram um puxão de orelha do técnico croata, Goran Sablic, e reagiram na partida.
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Na parte final do confronto, o Brasil controlou as ações do jogo e deslanchou no marcador. Contra os cubanos, os gols brasileiros foram marcados por Marcelo Franco (2), Henrique Carvalho (2), Gabriel Rocha (2), Jonas Crivella (2), Ruda Franco, Emídio Vieira, Gustavo Guimarães e Bernardo Rocha. Com o resultado, a seleção masculina igualou o feito da feminina, que conquistou o bronze na última sexta-feira, após superar as cubanas.
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No quadro geral de medalhas, Cuba aparece à frente do Brasil, com 53 medalhas de ouros contra 48. Porém, no polo aquático, os brasileiros podem comemorar a hegemonia sobre os cubanos.

Brasil foi bronze do polo aquático feminino pela 3ª vez no Pan 2011



Assim como havia feito nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99 e Santo Domingo-03, a seleção brasileira feminina de polo aquático conquistou a medalha de bronze na competição continental. Na noite desta sexta-feira, no Centro Aquático de Guadalajara, o Brasil bateu as cubanas, por 9 a 7, e recuperou a medalha perdida no Pan do Rio-07.
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Na vitória sobre as cubanas, os destaques da partida foram as jogadores Marina Canetti e Catherine Oliveira. Ambas as atletas balançaram as redes três vezes cada. Marina Zablith, Cristina Beer e Luiza Carvalho completaram o marcador.
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Com a conquista, a seleção brasileira confirmou ser uma das forças do continente. A modalidade feminina, de polo, só começou a participar dos Jogos em 1999. De lá para cá, assim como na maioria dos esportes Olímpicos, as norte-americanas dominaram as conquistas. Porém, os resultados do Brasil provam que o país também é uma das potências na modalidade.



Algumas imagens do polo aquatico







Atletas brasileiros do polo aquático no Pan 2011

Tess Oliveira
Polo aquático

Tess Oliveira

Provas Goleira
Marina Zablith
Polo Aquático

Marina Zablith

Provas Marcadora de centro
Marcelo Franco
Polo Aquático

Marcelo Franco

Provas Atacante
Luiza Carvalho
Polo Aquático

Luiza Carvalho

Provas Centro
Izabella Chiappini
Polo aquático

Izabella Chiappini

Provas Atacante
Gabriela Mantellato
Polo aquático

Gabriela Mantellato

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Algumas faltas de exclusão.

Castigo: Expulsão por 20 segundos ou permanente.

  • Segurar o adversário (caso o adversário não possua a bola).
  • Puxar o adversário (caso não possua bola).
  • Interfirir a marcação de um livre.
  • Afundar um adversário (caso não possua bola).
  • Atirar água no rosto do adversário.
  • Agredir um adversário.

Algumas Faltas menores

Castigo: Lançamento livre
 
  • Submergir a bola quando defendido.
  • (Mesmo que o adversário o force).
  • Empurrar um adversário (Com a mão).
  • Impedimento (Quando um jogador tenta obter espaço para fazer o seu jogo).
  • Impedimento (Nadar por cima das pernas do adversário).
     
     
     
     

História do Polo Aquático

O pólo aquático surgiu como imitação do rúgbi em rios e lagos britânicos em meados do século 19. As bolas de borracha, vindas da Índia, onde eram chamadas pulu, deram, com a pronúncia inglesa, nome ao esporte. Com o crescimento do número das piscinas na Europa, a Associação de Natação de Londres elaborou, em 1870, as primeiras regras para a disputa em ambiente coberto. Os escoceses aperfeiçoaram-se na tática ­ os jogadores passaram a ser velozes nadadores, hábeis nos passes e no drible e bons de pontaria. A partir de 1889, o estilo escocês tomou a Europa a partir da Hungria.
Popular, o pólo tornou-se o primeiro jogo coletivo olímpico, em Paris-1900. Grã-Bretanha e Bélgica, representadas por seus melhores clubes (Osborne de Manchester e Clube de Bruxelas), fizeram a final. Os criadores do esporte levaram a melhor, num torneio em que a dona da casa inscreveu cinco times. Por influência do futebol ao longo do século 20, o pólo aquático ficou mais dinâmico e menos violento. Até Antuérpia-20, só os britânicos levaram o ouro ­ exceção a Saint Louis-1904, quando só participaram times dos EUA ­, mas a Hungria surgiu, em 1925, com um time talentoso e bem-preparado, que avançava em jogadas sem deixar a bola tocar a água. Em Los Angeles-32 ganhou ouro, o primeiro da "Dinastia Húngara", que se estendeu até Montreal-76, quando o país se consagrou hexacampeão. No seu centenário olímpico, o pólo cria duas expectativas: a própria Hungria, que ameaça retomar o domínio, e a estréia das mulheres.
O primeiro torneio no Brasil ocorreu no Rio, em 1902. O campeonato nacional é de 1929. O País participou de seis Jogos Olímpicos, mas chamou a atenção apenas em Los Angeles-32, quando foi desclassificado por agressão a um árbitro húngaro.