segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Campeão de Polo Aquático masculino no Pan 2011

Estados Unidos também foi ouro no masculino no Pan 2011

Campeão de Polo Aquático feminino no Pan 2011

Estados Unidos foi ouro no Pan 2011

Títulos por clubes

ClubeConquistasAnos dos Títulos
Rio de Janeiro Fluminense121997 / 1998 / 1999 / 2001 / 2002 / 2004 / 2006 / 2007 / 2008 / 2009 / 2010 / 2011
Rio de Janeiro Flamengo51985 / 1986 / 1987 / 1988 / 1993
São Paulo Pinheiros31992 / 2003 / 2005
Rio de Janeiro Botafogo21995 / 1996
São Paulo Clube Paineiras do Morumby21989 / 1990
Rio de Janeiro Vasco da Gama12000
São Paulo Paulistano11991
São Paulo Academia Fórmula11994

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Campeões no masculino

Troféu João Havelange
AnoCampeão
1994Rio de Janeiro Flamengo
1995Rio de Janeiro Botafogo
1996Rio de Janeiro Botafogo
1997Rio de Janeiro Fluminense
1998Rio de Janeiro Fluminense
1999Rio de Janeiro Fluminense
2000Rio de Janeiro Fluminense
2001Rio de Janeiro Fluminense
2002Rio de Janeiro Guanabara
2003Rio de Janeiro Fluminense
2004São Paulo Pinheiros
2005Rio de Janeiro Botafogo
2006Rio de Janeiro Fluminense
2007São Paulo Pinheiros

Liga Nacional de Polo Aquático (Brasil)

A Liga Nacional de Pólo Aquático Masculina foi um torneio organizado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) que passou a ser disputada a partir de 2008. A competição sucedeu ao Troféu João Havelange, disputado até 2007, que era também chamado de Campeonato Brasileiro de Pólo Aquático.
No feminino, chama-se Troféu Olaga Pinciroli, que substituiu a partir de 2009 o Troféu João Havelange.
Paralelamente, uma outra competição nacional foi a Taça Brasil de Pólo Aquático, disputada ininterruptamente desde 1985.
A Liga foi inicialmente concebida exclusivamente com equipes de São Paulo e do Rio de Janeiro. Entre as equipes que disputaram as primeiras edições do torneio, três eram paulistas - Esporte Clube Pinheiro, Club Athlético Paulistano e Clube Paineiras do Morumby - e cinco eram cariocas - Fluminense Football Club, Clube de Regatas Flamengo, Botafogo de Futebol e Regatas, Tijuca Tênis Clube e Clube de Regatas Guanabara.

Um pouco sobre Polo Aquático

O Pólo Aquático é um desporto colectivo, semelhante no princípio básico do handebol. As equipes devem tentar jogar a bola dentro da baliza adversária, defendido pelo guarda-redes, mas é praticado dentro de uma piscina.
Olympic pictogram Water polo.png
O jogo foi oficialmente inventado no fim do século XIX, embora existam desportos ancestrais ao pólo aquático praticados desde o início do século XVIII. Era conhecido como o rugby aquático e junto ao futebol, foram os primeiros desportos colectivos oficiais das Olimpíadas dos tempos modernos (SILVA, 2007).
As duas regras básicas oficiais são: a bola não pode ser segurada com as duas mãos juntas por qualquer jogador com excepção do guarda-redes, a bola não pode ser afundada por qualquer jogador quando atacado.
Diferentemente do futebol, onde não há limite de tempo, no pólo aquático as equipes devem executar as suas jogadas em 30 segundos. O jogo é dividido em quatro partes de 8 minutos de tempo útil (o tempo pára sempre que a bola sai dos limites da piscina, um técnico ou capitão pede tempo, ocorre alguma falta, ou um dos árbitros assinala alguma coisa com o apito).
Entre as melhores equipes mundiais estão a Hungria, Sérvia, Montenegro, Espanha, Rússia, Itália, Croácia, entre outras. No lado feminino, temos também grande destaque para os Estados Unidos.

Potências do pólo aquático

Em 2007, a Liga Mundial foi vencida pela equipe da Sérvia (masculino) e Estados Unidos (feminino). O campeonato mundial disputado na Austrália, também em 2007, foi vencido pela Croácia (masculino) e Estados Unidos (feminino).

Campeonatos

A competição de pólo aquático mais importante é a Liga Mundial. O Campeonato Mundial, outra competição importante do calendário deste desporto, é realizado a cada dois anos. A Fina também realiza, a cada 4 anos, o Campeonato do Mundo de Polo Aquático. O pólo aquático também faz parte do quadro de desportos dos Jogos Olímpicos.

Federações e Confederações

A FINA (Federação Internacional de Natação) é o organismo internacional responsável pela organização de eventos e campeonatos de pólo aquático a nível mundial. No Brasil, a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) realiza campeonatos e organiza o desporto.

A Piscina

Dimensões

Para uma partida oficial de pólo aquático, as balizas devem ser postas frente a frente com distâncias entre si de no mínimo 20m e no máximo 30m. A largura do campo deve ser de no mínimo 10m e no máximo 20m. O limite de campo de jogo, nas extremidades, é marcado 30cm atrás da linha de golo. No canto mais próximo do banco de reservas atrás da linha de golo, há um rectângulo de cor vermelha que delimita a área de reentrada dos jogadores. É por ela que as substituições serão feitas.

Balizas

As balizas serão feitas de postes rectangulares com frente de 7,5cm de largura. As faces internas do poste deverão se distanciar em 3m (serão 3m de largura para a bola passar, fora a largura das traves em si). A face interna do poste transversal (travessão) deverá estar a 90cm da superfície da água.

Marcações

Na lateral do campo são feitas as marcações que delimitam áreas especiais do jogo:
  • Marcação Vermelha: colocada a 2m da linha do golo. Dentro desse espaço os jogadores não podem receber passes ou permanecer dentro da área por muito tempo. Os cantos são cobrados da linha dos 2m.
  • Marcação Amarela: colocada a 5m da linha do golo. Dentro desse espaço, as faltas (simples ou graves) não podem ser cobradas directamente à baliza. Os guarda-redes, que normalmente podem pegar a bola com as duas mãos e tocar com os pés no chão, perdem tais privilégios quando ultrapassam a linha de 5m ou quando defendem. Os remates de penalti são cobrados da linha de 5m. O técnico da equipe que tiver posse da bola pode ir até a linha de 5m na borda para dar informações. Ao perder a posse ele deve voltar para antes da linha de golo.
  • Marcações Brancas: uma colocada em cada linha de golo, para que os árbitros possam perceber mais facilmente quando a bola entra toda ou não. Coloca-se também uma marcação branca na metade da piscina. Os guarda-redes não podem ultrapassar esta linha.
Na imagem abaixo podemos ver com clareza as marcações tanto nas raias das piscinas quanto na borda da piscina.

Equipes

As equipes são formadas por 13 jogadores. Jogam 7 jogadores de cada equipe sendo um guarda-redes e seis jogadores de linha que podem ser substituídos durante o desenrolar da partida, durante pedidos de tempo ou quando for golo. Seis jogadores são os suplentes que podem entrar durante o desenrolar da partida, durante pedidos de tempo ou quando for golo, substituindo jogadores que estavam em jogo.

Toucas do Polo Aquático

Os jogadores usam toucas de pano, com protecções para as orelhas, sendo que uma equipe usa toucas brancas e a outra usa toucas azuis. As toucas dos guarda-redes são vermelhas. As toucas são numeradas de 1 a 13 onde a touca 1 é sempre do guarda-redes titular. À touca 13 é conferida a propriedade especial de ter modelos de linha (azul ou branco) e de baliza, pois o jogador da touca número 13 é também o guarda-redes de reserva da equipe e pode jogar na linha ou na baliza.
 
 
Jogador espanhol com sua touca

Bola usada no Polo Aquático

Existem dois tipos de bola: uma para as mulheres e outra para os homens. A bola deve ter não menos que 400g e não mais que 450g. Para os homens a circunferência da bola deve estar entre 68 e 71 centímetros e para as mulheres a circunferência da bola deve estar entre 65 e 67 centímetros.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Após bronze no polo aquático, nadadora tenta nova medalha no triatlo no Pan-2011

Flávia Fernandes foi medalhista de bronze no polo aquático no Pan-Americano de 2003. Goiana, se dedicou à modalidade por 15 anos. Vivia de seus gols. Há dois anos, porém, trocou o ganha pão pelo hobby: virou triatleta e, em Guadalajara, tentara uma medalha na segunda modalidade diferente.

"Foi uma mudança natural. Joguei pólo por 15 anos, mas sempre gostei de gostei de correr e nunca tive carro. Ia para todo lugar de bicicleta. Já era amiga do pessoal do triatlo, eles me convidaram para fazer uma provinha, comecei a ir bem e o hobby virou paixão”, conta a hoje triatleta.

Sua despedida da antiga modalidade foi no Mundial de Roma, em 2009, em que a seleção brasileira terminou em 13º lugar. Antes disso, ela disputou cinco Mundiais, três pré-olímpicos e dois Pan-Americanos. Em 2006, ainda recebeu o prêmio Brasil Olímpico da modalidade.

“Nessa época [do Mundial de 2009], eu já treinava com o pessoal do triatlo. Quando chegou a hora de decidir se iria mudar [de esporte], recebi apoio dos dois lados, do pólo e do triatlo. Mas é claro que deu medo. O pólo fez parte da maior parte da minha vida, era minha profissão, o meu sustento”, lembra. Poucos meses depois, ela venceu a última etapa do Troféu Brasil, o mais tradicional circuito de triatlo do país. Foi a senha para a mudança definitiva.

Não fosse pela medalha pan-americana (e o sucesso no pólo aquatico), a história de Flávia seria comum no triatlo, junção de natação, corrida e ciclismo. A equipe que vai ao Pan de 2011, por exemplo, é formada por cinco ex-nadadores. O único que não era atleta antes de entrar no triatlo era Diogo Sclebin.

“Entrei no triatlo em 2000. Eu já tinha feito escolinha de natação no Fluminense e feito viagens de bicicleta. Como meu irmão fazia corridas de rua, resolvi unir os dois e logo entrei em uma equipe”, conta o carioca de 29 anos.

Os outros membros são todos ex-nadadores. “Eu fui nadadora por 13 anos antes do triatlo”, conta Carla Moreno, a mais experiente do grupo. “O momento mais difícil da minha carreira foi a troca da natação pelo triatlo. Convenci meu patrocinador a continuar apoiando, mas tinha toda aquela pressão de mostrar resultados para provar que a mudança tinha sido positiva”, lembra Pâmella Oliveira, que completa a equipe feminina.

* Reportagem de Júlio Delmanto

Fonte:UOL

Brasil goleia a Venezuela e confirma vaga na semi do pólo aquático feminino

As meninas do Brasil não tiveram grandes dificuldades para encerrar a primeira fase com goleada de 10 a 3 sobre a Venezuela nesta terça-feira. Com o resultado, as brasileiras confirmaram a sua vaga na semifinal do Pan e pegam agora os Estados Unidos.

Cristina Beer e Catherine de Oliveira foram as artilheiras brasileiras no jogo, com 2 gols cada. Cecília Canetti, Fernanda Lissoni, Gabriela Gozani, Gabriela Dias, Marina Zablith e Izabella Chiappini completaram a goleada brasileira. Patsy Alas, duas vezes, e Stephany Rivero marcaram os gols do lado venezuelano.
A vitória desta terça foi a segunda em três partidas do Brasil na competição. As brasileiras caíram apenas para o Canadá, que é um dos favoritos ao ouro. As canadenses venceram o México por 18 a 9 também nesta terça e confirmaram o primeiro lugar do grupo.

Na outra chave, os Estados Unidos não tomaram conhecimento de Cuba e encerraram a primeira fase com goleada por 19 a 3, garantindo a liderança do grupo. As norte-americanas enfrentam agora o Brasil na semifinal desta quarta. Já as cubanas pegam o Canadá.

Já a Venezuela encerra a sua participação como o grande saco de pancadas no Pan. Ao todo, a seleção venezuelana tomou 50 gols e fez apenas 12.

Sesi-SP inaugura primeira piscina oficial de polo aquático da América Latina

O Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP) inaugura nesta sexta-feira (28) às 15 horas, no balneário do Sesi Vila Leopoldina, a primeira piscina oficial de Polo Aquático da América Latina. O evento marca também o início do Torneio SESI-SP de Polo Aquático 2011 - categoria Sub 21.

A comissão técnica, os atletas do time de Polo Aquático do Sesi-SP e o presidente da entidade estarão presentes e atenderão à imprensa. A piscina foi projetada com o tamanho oficial de 33 por 25 metros e 2,2m de profundidade, sendo ainda aquecida e iluminada, contando com aproximadamente 2 milhões de litros de água, e atendendo todas as solicitações da Federação Internacional de Natação (Fina).

Em toda a América Latina, os treinos e jogos oficiais da modalidade, inclusive nos Pan-americanos, eram praticados em piscinas olímpicas ou semiolímpicas de natação, com tamanho delimitado por raias. A piscina será um centro de referência para receber atletas de todo o Brasil em treinos e competições estaduais, regionais, nacionais e internacionais.

O jogo de estreia da piscina acontecerá às 17 horas e será válida pelo Torneio Sesi-SP de Polo Aquático 2011 - Sub 21. O duelo colocará frente a frente as equipes do Sesi-SP, atual campeã brasileira na categoria, e do Pinheiros. A competição ainda reúne as equipes cariocas do Fluminense e Botafogo.

Polo aquático femino sem chances de medalha de ouro no Pan 2011

A disputa pelo terceiro lugar no Pan de Guadalajara será no sábado, dia 28, às 18h30. Sem chances de ganhar o ouro, as brasileiras já ficaram fora da briga pela vaga olímpica - somente os campeões se classificam - e agora precisarão disputar o Pré-Olímpico mundial no ano que vem para tentarem garantir a vaga.

Já os Estados Unidos confirmam o favoritismo e chegam fortes para tentar a conquista de mais uma medalha de ouro no pólo aquático, repetindo o resultado de 2007, quando venceram as canadenses na decisão.

Pólo feminino perde para favorito Estados Unidos e vai disputar o bronze

As meninas brasileiras do Pólo Aquático acabaram encontrando as norte-americanas na semifinal e não conseguiram passar pelas favoritas ao ouro em Guadalajara, nesta quarta-feira. Com um placar bem elástico (13 a 1), os Estados Unidos não tiveram muitas dificuldades para baterem o Brasil e agora vão à decisão do Pan podendo garantir desde já uma vaga na Olimpíada de 2011.

Enquanto isso, as brasileiras vão esperar o confronto que acontece ainda hoje entre Canadá e Cuba para conhecerem suas adversárias na disputa pela medalha de bronze no Pan-Americano. Na última edição da competição, no Rio de Janeiro, o Brasil perdeu o terceiro lugar justamente para Cuba e ficou fora do pódio pela primeira vez na história da modalidade no Pan. - em 1999 e 2003, as meninas garantiram o bronze.

A disputa pela mendalha de bronze no polo aquático masulino

A disputa do bronze foi complicada. O jogo contra os cubanos foi equilibrado até o terceiro quarto, mesmo o Brasil sobrando na parte técnica. Jogando com garra, o adversário “vendeu caro” a derrota. O Brasil fazia um gol, Cuba empatava. Quando abrimos dois gols de vantagem, parecia que enfim ficaria tranquilo, mas os cubanos conseguiram dois gols no minuto final. O primeiro de pênalti e o segundo aos dois segundos pro fim: 4 a 4.
O segundo quarto foi brasileiro. Gabriel num golaço a inglesa e Marcelo num chute cruzado fizeram os gols do período, que só saíram depois de três minutos disputados. No terceiro quarto, Cuba marcou logo aos 19 segundos, encostando novamente no placar. O Brasil respondeu de pronto com Marcelo aos 7’18”. Mas para surpresa de muita gente, os cubanos chegaram ao empate novamente, com um gol de pênalti e outro de sorte, num chute que bateu no travessão, nas costas do goleiro Marcelinho e entrou. Antes do fim, Rudá marcou para o Brasil e nos deixou novamente em vantagem: 8 a 7.
O quarto final foi um massacre brasileiro. Já levando vantagem na técnica, o melhor preparo físico falou mais alto. Foram seis gols, alguns em contra-ataque velozes e um show nos arremessos de fora. Brasil, bronze merecido, 14 a 7. Gabriel, autor de três gols, incluindo o primeiro da partida, analisou o jogo.
- Viemos pra cá com uma equipe renovada, ficamos triste pela derrota na semifinal num jogo que estava em nossas mãos, mas conversamos e queríamos muito levar esta medalha pro Brasil. Cuba sempre é difícil, tem uma equipe que não desiste nunca, sabíamos que seria duro, mesmo eles não tendo muito intercâmbio – disse Gabriel, que conquista sua terceira medalha pan-americana, após as pratas em 2003 e 2007. Do time de 2007, apenas ele, e o goleiro Luis Maurício permanecem na equipe.

Polo aquático masculino supera Cuba e conquista a medalha de bronze


O polo aquático masculino do Brasil repetiu o desempenho das mulheres e conquistou a medalha de bronze dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara ao derrotar Cuba por 14 a 7 (BRA 4 x 4 CUB / 2 x 0  / 2 x 3 / 6 x 0). Os gols brasileiros foram de Gabriel Reis (3), Marcelo Franco (2), Henrique Moniz (2), Jonas Crivella (2), Rudá Franco (2), Gustavo “Grummy” Guimarães, Emílio Vieira e João Felipe Coelho. Cuba acertou duas em sete homens a mais, enquanto o Brasil teve aproveitamento de 50% (6 em 12). Os EUA são os campeões pan-americanos de 2011 após a vitória de 7 a 3 sobre o Canadá. Com isso, os americanos garantem a vaga olímpica das Américas, a exemplo do que fizera na véspera, no feminino. É a 16ª medalha pan-americana do polo masculino dos EUA, a 11ª de ouro, com quatro pratas e um bronze. Já o Canadá chegou à sua primeira final, e conta ainda com cinco bronzes.
Esta é a 11ª medalha do polo aquático masculino brasileiro na história dos Pans, a quinta de bronze. Até hoje foram uma de ouro, cinco de prata e cinco de bronze. A única dourada foi na edição de 1963, em São Paulo. Neste time vitorioso jogava João Gonçalves, já falecido, avô de Gustavo “Grummy” Guimarães, touca nº 6 do Brasil.
Nos outros jogos do dia derradeiro do polo em Guadalajara, a Colômbia venceu a Venezuela por 11 a 9 na disputa do 7º lugar, com arbitragem do brasileiro André Dester, e na partida pela 5ª colocação, a Argentina derrotou o anfitrião México por 12 a 10.

Polo aquático masculino vence a Venezuela e passa às semifinais do Pan 2011

A exemplo da equipe feminina, pela manhã, o time masculino do Brasil venceu a mesma Venezuela no polo aquático, nesta 3ª feira, 25/10, por 19 a 10 (BRA 2 x 1 VEN / 5 x 4 / 6 x 5 / 6 x 0), pelos XVI  Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, e também se classificou para a semifinal da competição.
Os gols brasileiros foram de Emílio Vieira (4), Rudá Franco (3), Felipe Santos (3), Henrique Moniz (2), Marcelo Franco (2), João Felipe Coelho (2), Jonas Crivella, Gustavo Grummy e Gabriel Reis. Marcelo Chagas foi o goleiro nos dois primeiros quartos, entrando a seguir e estreando no Pan 2001, Luis Maurício Santos. A arbitragem foi de Dragan Stampalija e Ricardo Callejas.

Brasil foi bronze do polo aquático masculino no Pan 2011


A seleção brasileira masculina de polo aquático repetiu o feito da feminina, que já havia garantido o 3º lugar, e conquistou mais uma medalha de bronze da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de 2011. Diante de Cuba, no Centro Aquático de Guadalajara, o Brasil venceu por 14 a 7 e impediu a reação dos cubanos, que no terceiro tempo quase viraram o placar.
Veja também: Pela 3ª vez em quatro Pans, polo aquático feminino leva o bronze
No primeiro tempo de jogo, ambas as equipes não se preocuparam com a marcação e ficaram no empate em 4 x 4. No segundo tempo, o Brasil impôs seu ritmo de jogo e conseguiu abrir dois pontos de vantagem. Porém, no terceiro período, a seleção cubana esboçou uma reação e, por porco, não reverteu o resultado. Pressionado, os brasileiros levaram um puxão de orelha do técnico croata, Goran Sablic, e reagiram na partida.
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Na parte final do confronto, o Brasil controlou as ações do jogo e deslanchou no marcador. Contra os cubanos, os gols brasileiros foram marcados por Marcelo Franco (2), Henrique Carvalho (2), Gabriel Rocha (2), Jonas Crivella (2), Ruda Franco, Emídio Vieira, Gustavo Guimarães e Bernardo Rocha. Com o resultado, a seleção masculina igualou o feito da feminina, que conquistou o bronze na última sexta-feira, após superar as cubanas.
Leia também: Saltadores de penhascos inspiram mexicanos em Guadalajara
No quadro geral de medalhas, Cuba aparece à frente do Brasil, com 53 medalhas de ouros contra 48. Porém, no polo aquático, os brasileiros podem comemorar a hegemonia sobre os cubanos.

Brasil foi bronze do polo aquático feminino pela 3ª vez no Pan 2011



Assim como havia feito nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99 e Santo Domingo-03, a seleção brasileira feminina de polo aquático conquistou a medalha de bronze na competição continental. Na noite desta sexta-feira, no Centro Aquático de Guadalajara, o Brasil bateu as cubanas, por 9 a 7, e recuperou a medalha perdida no Pan do Rio-07.
Veja também: Diego Hypólito é bi no salto e vira o maior vencedor da ginástica
Na vitória sobre as cubanas, os destaques da partida foram as jogadores Marina Canetti e Catherine Oliveira. Ambas as atletas balançaram as redes três vezes cada. Marina Zablith, Cristina Beer e Luiza Carvalho completaram o marcador.
Leia também: Brasil toma nova virada e está eliminado no basquete masculino
Com a conquista, a seleção brasileira confirmou ser uma das forças do continente. A modalidade feminina, de polo, só começou a participar dos Jogos em 1999. De lá para cá, assim como na maioria dos esportes Olímpicos, as norte-americanas dominaram as conquistas. Porém, os resultados do Brasil provam que o país também é uma das potências na modalidade.



Algumas imagens do polo aquatico







Atletas brasileiros do polo aquático no Pan 2011

Tess Oliveira
Polo aquático

Tess Oliveira

Provas Goleira
Marina Zablith
Polo Aquático

Marina Zablith

Provas Marcadora de centro
Marcelo Franco
Polo Aquático

Marcelo Franco

Provas Atacante
Luiza Carvalho
Polo Aquático

Luiza Carvalho

Provas Centro
Izabella Chiappini
Polo aquático

Izabella Chiappini

Provas Atacante
Gabriela Mantellato
Polo aquático

Gabriela Mantellato

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Algumas faltas de exclusão.

Castigo: Expulsão por 20 segundos ou permanente.

  • Segurar o adversário (caso o adversário não possua a bola).
  • Puxar o adversário (caso não possua bola).
  • Interfirir a marcação de um livre.
  • Afundar um adversário (caso não possua bola).
  • Atirar água no rosto do adversário.
  • Agredir um adversário.

Algumas Faltas menores

Castigo: Lançamento livre
 
  • Submergir a bola quando defendido.
  • (Mesmo que o adversário o force).
  • Empurrar um adversário (Com a mão).
  • Impedimento (Quando um jogador tenta obter espaço para fazer o seu jogo).
  • Impedimento (Nadar por cima das pernas do adversário).
     
     
     
     

História do Polo Aquático

O pólo aquático surgiu como imitação do rúgbi em rios e lagos britânicos em meados do século 19. As bolas de borracha, vindas da Índia, onde eram chamadas pulu, deram, com a pronúncia inglesa, nome ao esporte. Com o crescimento do número das piscinas na Europa, a Associação de Natação de Londres elaborou, em 1870, as primeiras regras para a disputa em ambiente coberto. Os escoceses aperfeiçoaram-se na tática ­ os jogadores passaram a ser velozes nadadores, hábeis nos passes e no drible e bons de pontaria. A partir de 1889, o estilo escocês tomou a Europa a partir da Hungria.
Popular, o pólo tornou-se o primeiro jogo coletivo olímpico, em Paris-1900. Grã-Bretanha e Bélgica, representadas por seus melhores clubes (Osborne de Manchester e Clube de Bruxelas), fizeram a final. Os criadores do esporte levaram a melhor, num torneio em que a dona da casa inscreveu cinco times. Por influência do futebol ao longo do século 20, o pólo aquático ficou mais dinâmico e menos violento. Até Antuérpia-20, só os britânicos levaram o ouro ­ exceção a Saint Louis-1904, quando só participaram times dos EUA ­, mas a Hungria surgiu, em 1925, com um time talentoso e bem-preparado, que avançava em jogadas sem deixar a bola tocar a água. Em Los Angeles-32 ganhou ouro, o primeiro da "Dinastia Húngara", que se estendeu até Montreal-76, quando o país se consagrou hexacampeão. No seu centenário olímpico, o pólo cria duas expectativas: a própria Hungria, que ameaça retomar o domínio, e a estréia das mulheres.
O primeiro torneio no Brasil ocorreu no Rio, em 1902. O campeonato nacional é de 1929. O País participou de seis Jogos Olímpicos, mas chamou a atenção apenas em Los Angeles-32, quando foi desclassificado por agressão a um árbitro húngaro.